31.7.13

Resenha: Creme de Pentear Dove Óleo Nutrição

Foi o resultado desse creme que me fez dar uma chance ao tão falado óleo de argan (um de seus componentes), que até então eu achava que era só moda.
Esse creme é fácil de encontrar, não é caro, e dá resultado!
No início estava usando pouco, com medo de pesar, aí não via muito resultado não. Mas então resolvi caprichar na quantidade, já que meu cabelo é bem seco, e não é que ele controlou bem o jubão??
Cumpre o que promete: nutre o cabelo seco e controla o frizz!
Custo x resultado esperado: aprovado!

14.7.13

Com que frequência lavar os cabelos? - Parte II



Leia a Parte I 

Depois de ler com mais calma o texto Fio por Fio, fui convencida de que poderia e deveria dar uma folga maior para o meu cabelo.  
Se o teimoso aguenta 6 dias sem começar a ficar oleoso, poderia usar isso a meu favor, não é?
Resolvi tentar dar folga de 2 ou até 3 dias sem lavar, após saber dos detalhes que destaquei (o texto é longo, mas pra quem gosta do assunto é interessante): 


Destruição das cutículas
"O simples uso diário de xampu faz mais do que eliminar as partículas de sujeira, de poluição e o sebo do couro cabeludo que se acumula nos fios. Ele é tão eficiente que remove até mesmo pequenas partes do próprio fio, contribuindo para produzir danos microscópicos em sua estrutura, alterar a cor e torná-lo mais quebradiço, em especial nas pontas, como comprovaram Inés e a química Carla Scanavez.
Em experimentos no laboratório de físico-química aplicada da Unicamp, Carla decidiu verificar o que cuidados simples diários, como a lavagem com xampu, a escovação e o uso de secador, faziam com o cabelo. Em uma primeira bateria de testes, ela colocou mechas de cabelos castanhos que nunca haviam passado por tratamento químico de molho por 8, 16, 24 e 32 horas em um recipiente com água a 40 graus Celsius e uma pequena dose do principal componente ativo dos xampus, o detergente lauril sulfato de sódio. Analisando os fios ao microscópio eletrônico, Carla constatou que a partir de 16 horas de lavagem – ou dois meses de banhos diários de 15 minutos – surgiram buracos e trincas na cutícula, a parte mais externa dos fios, composta por 6 a 18 camadas de placas sobrepostas como escamas.
Os danos aos fios aumentaram quando, numa segunda etapa, Carla tentou reproduzir uma situação mais próxima à que as mulheres enfrentam no cotidiano. Em vez de deixar as amostras de cabelo de molho, ela passou a esfregá-las suavemente com xampu por dois minutos, antes de enxaguá-las com água quente. Em seguida escovou as mechas molhadas, secou-as com um secador de cabelos e tornou a penteá-las. Desta vez os prejuízos apareceram mais cedo. “A partir de 20 repetições começa a haver danos nas cutículas”, conta Carla.
Executado 120 vezes, o equivalente a quatro meses de lavagens, escovações e secagens diárias, esse tratamento praticamente eliminou as cutículas. Afetou também o córtex, região interna do fio que concentra 80% da queratina do cabelo, proteína que lhe confere uma resistência à tração maior que a do aço – só se rompe facilmente um fio de cabelo por causa de seu reduzido diâmetro, que varia de 50 a 100 micrômetros (milésimos de milímetro). Um mês de banhos com essa mesma duração deixou o cabelo perceptivelmente mais claro.Nos estudos sobre os efeitos da limpeza do cabelo, publicados na Colloids and Surfaces B, Carla e Inés apresentam a explicação completa de como o detergente do xampu afeta a integridade e a cor dos fios. A água penetra por espaços entre as cutículas, levanta-as e dissolve o material depositado entre elas – em geral, restos de células mortas -, originando pequenas cavidades. O detergente do xampu acelera a formação de buracos nas camadas internas das cutículas e extrai as gorduras naturais do fio.Com o tempo, as cutículas começam a se desprender e deixam a superfície do cabelo irregular. Esses danos facilitam o ataque da água e do xampu ao córtex, originando cavidades no interior do fio pela remoção de proteínas e do cimento celular que mantém os feixes de queratina unidos. Além de mais ásperos ao toque, os fios tornam-se progressivamente mais claros. Dois processos contribuem para a mudança de tom do cabelo: o surgimento das cavidades e a destruição da melanina, proteína responsável pela cor dos fios – é a quantidade total de melanina que determina se um cabelo é louro, ruivo, castanho ou negro.
No caso dos cuidados diários, os buracos na cutícula e no córtex do fio são os responsáveis pela mudança de cor do cabelo, por alterar suas propriedades ópticas. É que quanto mais cavidades há no fio, mais luz é refletida para o ambiente e menos é absorvida pelos grãos de melanina. Nos estágios avançados ocorre a destruição dos grânulos de melanina, deixando o cabelo amarelado.
Quem sente mais esses efeitos são as pessoas com cabelos longos: seus fios apresentam desgaste maior principalmente nas pontas, que pode ser agravado pela forma como se lava a cabeça. Rita Wagner, outra química da equipe de Inés, formada quase só por mulheres, submeteu cabelos castanhos e louros a dois tipos de lavagem: imersão em água com xampu (sem atrito) ou a fricção dos fios. As duas formas de limpeza foram repetidas a temperaturas diferentes, que simulavam banhos quentes e frios. Em um teste inicial, Rita observou que só a água já era suficiente para retirar proteínas do cabelo, perda que dobrava quando se adicionava xampu.
O mais nocivo, porém, foi ensaboar os fios, descreve a pesquisadora em outro artigo daColloids and Surfaces B. “A fricção é responsável por 90% dos danos à cutícula”, afirma Rita, efeito que aumenta progressivamente com a elevação da temperatura da água. De acordo com Inés, o primeiro sinal de desgaste das cutículas detectável a olho nu são as pontas duplas, que surgiriam depois de um ano de lavagens massageando o cabelo.
Se o uso de xampu limpa os fios, mas os danifica a ponto de se tornarem mais opacos, embaraçados e quebradiços ao pentear, a saída seria deixar de lavar os cabelos? Felizmente, nada tão radical. O ideal é lavar a cabeça o menor número possível de vezes ao longo da semana. “A decisão de quando se deve lavar o cabelo depende da percepção pessoal de que o cabelo está sujo e precisa ser lavado”, afirma Inés. E não há regras, uma vez que as características dos fios e do couro cabeludo variam de uma pessoa para outra, assim como é diferente o nível e o tipo de poluição a que se está exposto diariamente."
Não deu pena dos coitadinhos?!
Depois de saber disso, vou pensar mais vezes antes de fazer uma progressiva também.

11.7.13

O que aprendi sobre cabelos - primeiro passo

Meu cabelo palha seca e eu vivemos brigando desde que me conheço por gente.
Ele tem vida própria, é genioso, teima em querer ser o centro das atenções.
Eu falo pra ele: te acalma, a vida não é assim, a gente não precisa viver em pé de guerra. Mas não adianta. Ele não me escuta, e insiste em querer sair por aí assustando as pessoas, e então eu preciso tomar providências.
Chegou uma hora em que tive que chegar a uma solução drástica para contê-lo: escova progressiva nele. Testei tudo quanto foi progressiva de tudo quanto era nome, na tentativa de domá-lo. Foram anos e anos assim, e nossa relação se desgastou. Ele se rebelou ficando todo quebrado, e ainda por cima agora resolveu que queria começar a ficar branco - tudo pra revidar, só porque a única coisa que eu gostava em mim era da cor natural dele.
Admito que também reagi: maltratei o coitadinho um pouco mais e fiz luzes pra disfarçar os brancos - porque velha de cabelo preto não dá, né? Quis ver se eu me acostumava a ter os cabelos mais claros.
E aí ele revidou ficando ainda mais seco, muito mais do que antes.
Antes, com a  progressiva, era shampoo e máscara e ele já ficava aceitável.
Mas e agora?? Com cabelo armado e luzes, eu precisava reaprender a domar o bichinho.
Iniciei nos blogs de beleza da vida, e via a mulherada toda falando mil coisas que eu não entendia: escama, cutícula, queratina, que diabo é isso?
Ainda não sei muita coisa, mas já consegui acumular informações que me permitiram fazer escolhas mais conscientes. Em outras palavras: o acesso à informação permitiu que eu entendesse um pouco mais meu cabelo.
Vamos continuar brigando, eu sei, mas agora pelo menos estamos tentando falar o mesmo idioma.
Acho que a primeira lição foi identificar o meu tipo de cabelo.
Sempre soube que liso ele não é, mas também não dava pra chamar de cacheado. Tô dizendo, ele tem vontade própria, varia conforme o humor (dele, não o meu).
Lá na adolescência, ele estava pelo meio das costas e com cachos nas pontas. Quando estava grávida e morando num lugar muito seco, parecia que tinha feito escova. Vai quase a dois extremos, mas não é nem cacheado, nem muito menos liso. Quando está mais curto, não chega a cachear, só arma.
Então afinal, de que tipo é??
Aprendi no Eu ♥ Cabelo que ele é ondulado:
"Ondulado: O ondulado geralmente possui raiz lisa até a altura da orelha e a partir daí ele ondula frisado ou forma cachos. Sua oleosidade desce um pouco mais comparando com os anelados.
Tratamento
Alterne entre Hidratação e Nutrição, com ênfase na hidratação.QuímicaA química recomendada para alisar é o Tioglicolato."
Opa, quer dizer então que tem até classificação? Ele existe?! Tá dentro do normal?!
Fica bem mais fácil nos entendermos, sabendo o que ele quer da vida.

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